Alessandro Dozena

 

Tornou-se geógrafo pela Universidade Estadual Paulista (UNESP-Rio Claro) e músico pela Universidade Livre de Música (ULM-São Paulo). É Professor Associado do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGE-UFRN) e professor do Mestrado Profissional em Geografia (GEOPROF-UFRN). Realizou mestrado e doutorado em Geografia Humana na Universidade de São Paulo (USP-São Paulo), com doutorado-sanduíche na Universidad de Barcelona (UB). Realizou estágio pós-doutoral na Université Paul-Valéry Montpellier (UPV) como bolsista da CAPES, tendo sido convidado para atuar como professor na mesma universidade em 2020. Organizou e publicou os livros: Geografia e Música: Diálogos (2016), Espaço-Tempo: Enredos entre Geografia e História (2015), A Geografia do Samba na Cidade de São Paulo (2012) e São Carlos e seu Desenvolvimento: Contradições Urbanas de um Polo Tecnológico (2008). É Tutor do Programa de Educação Tutorial - PET Geografia (UFRN), Editor da Revista Geograficidade, integrante do Grupo Vocal Octo Voci da Escola de Música da UFRN (EMUFRN) e membro do Comitê Géographies Culturelles vinculado ao Comitê Nacional Francês de Geografia (CNFG).

 

Ana Francisca de Azevedo

 

Ana Francisca de Azevedo é doutorada em Geografia pela Universidade do Minho, Prof.ª Auxiliar no Departamento de Geografia da Universidade do Minho, Investigadora Integrada no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) e Investigadora Convidada no Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2.PT). Desenvolveu investigação de carácter prolongado na Danish Research Academy, no âmbito da Competência para a Acção Ambiental e Geografias da Infância, assim como na University College London, no âmbito da Geografia e Estudos Culturais da Paisagem. Colabora também com várias universidades na América-latina, entre elas a UFRJ, a UFRG e a UAB. Consultora da National Geographic Society e revisora de publicações científicas nacionais e estrangeiras. Raramente publica em língua estrangeira e conta com diversas publicações em língua portuguesa, entre elas, os livros A ideia de Paisagem (2008) e A Experiência de Paisagem (2012), bem como capítulos e edição de livros tais como; Ensaios de Geografia Cultural (2006), Geografias Pós-coloniais (2007), Geografias do Corpo (2009), Intervalo:Entre Geografia e Cinema Vol.I/II (2015), Geografias Culturais da Música (2018), Narrativas, Geografias & Cartografias (2020). Foi agraciada com a Menção Honrosa da Associação Portuguesa de Geografia. Colabora com várias universidades e redes de pesquisa em Portugal e no estrangeiro como geógrafa e activista. Fundadora e membro do colectivo itinerante de pesquisa Paisagem.húmus.

 

Beatriz Helena Furlanetto

 

Pianista, Pesquisadora e Professora de Música de Câmara da Universidade Estadual do Para-ná, Campus I – Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). Bacharel em Instrumen-to/Piano (1991) e Especialista em Piano (1993) pela EMBAP. Mestre em Educação (2006) pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Doutora em Geografia (2014) pela Univer-sidade Federal do Paraná, com estágio doutoral na Università degli Studi di Urbino Carlo Bo, Itália, e estágio pós-doutoral (2019) na Universidade do Minho, Portugal. Atualmente realiza concertos musicais, desenvolve e publica livros e artigos relacionados à Geografia Cultural da Música que versam sobre paisagem sonora, festas populares, geografias emocionais e música brasileira.

Carlos Alberto Assis

 

Pianista, compositor, arranjador, regente, formou-se em piano pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Campus I da Universidade do Estado do Paraná, onde atua como Coordenador do Curso Superior de Composição e Regência, e leciona as disciplinas de Análise Musical, Instrumentação e Orquestração e Fundamentos da Performance Musical. Mestre em Música – Execução Musical/Piano pela Universidade Federal da Bahia (2007). Doutor em Música – Práticas Interpretativas/Piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016). É também médico formado pela Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (1988), com especialização em Homeopatia, Acupuntura e Ginástica Terapêutica Chinesa.

Carlos Alberto Augusto

 

Compositor, designer de som e especialista em comunicação acústica.
Foi responsável pela área de Controlo de Ruído do Serviço de Estudos Ambientais da Secretaria de Estado do Ambiente e membro da Comissão de Normalização Portuguesa, Grupo de Acústica (CT-28). É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Acústica.
Trabalhou com os compositores R. Murray Schafer e Barry Truax. Foi igualmente assistente da compositora Constança Capdeville.
Trabalhou na área de multimédia na Expo98. Curador do Programa de Música e Artes do Som de Coimbra, Capital Nacional da Cultura 2003. Autor de inúmeros escritos sobre música, artes sonoras e comunicação acústica, com destaque para o livro “Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa” (FFMS, 2014). Como compositor a sua obra inclui música instrumental, eletroacústica, ópera e teatro-música. Muito activo como compositor de música para teatro, vídeo, cinema e multimédia interativa. Membro e fundador de vários grupos na área do jazz, improvisado e música eletroacústica. Realizador de vídeo, sobretudo para educação e publicidade. Conferencista e colaborador de diversos jornais e revistas portuguesas e internacionais.

F. Amílcar Cardoso

 

F. Amílcar Cardoso é Professor Catedrático da Universidade de Coimbra (FCTUC), onde leciona temas como inteligência artificial, criatividade computacional e design sonoro. Realiza investigação no Centro de Informática e Sistemas (CISUC), onde integra o grupo Cognitive and Media Systems. É vice-presidente da direção do Instituto Pedro Nunes, o interface tecnológico da UC com o tecido empresarial.
Foi General Chair de duas edições da International Conference on Computational Creativity, ICCC’16, Paris, France, e ICCC’20, Coimbra, Portugal. Foi membro do Steering Committee das conferências de criatividade computacional (2006-2020) e fundador e tesoureiro da Association for Computational Creativity (2015-2020). Foi co-editor do livro “Computational Creativity - The Philosophy and Engineering of Autonomously Creative Systems” (Springer, 2019).
O seu percurso de investigação em criatividade computacional abrangeu vários temas de inteligência artificial com ela relacionados, como a computação afetiva, a arte computacional e a música generativa, entre outros. Nos últimos anos, a sua investigação focou-se principalmente em modelos computacionais de criação de conceitos, mas os seus interesses estendem-se também às abordagens bio-inspiradas de expressão visual e auditiva, sonificação de dados e ambientes interativos para som e imagem.

Filipa Magalhães

 

Filipa Magalhães estudou Canto no Conservatório Nacional de Lisboa, na classe da Professora Filomena Amaro. Em 2006, licenciou-se em Musicologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa. Em 2013 concluiu o mestrado em Artes Musicais: Estudos em Música e Tecnologias na mesma faculdade. E em 2020, conclui o doutoramento em Ciências Musicais também na Universidade NOVA de Lisboa. Ao longo da sua investigação doutoral trabalhou especificamente sobre um conjunto de obras de teatro-música da compositora Constança Capdeville, tendo em vista a recuperação das mesmas por meio da sua documentação. É investigadora do CESEM e membro integrado do Grupo de Investigação em Música Contemporânea (GIMC), dedicando-se à linha de investigação “Preservação e Documentação da Herança Musical” do período Avant-Garde português.

Francisco Monteiro

 

Diplomado em piano pelo Conservatório de Música do Porto. Licenciado em piano pela Universidade de Música e Artes Performativas de Viena (Áustria). Mestre em Ciências Musicais pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutorado em Música Contemporânea pela Universidade de Sheffield (Reino Unido).
Foi professor de piano nos Conservatórios de Braga e Porto. Foi docente convidado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e no Instituto Piaget – polos de Viseu e Almada. É Professor Coordenador da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto.
Pianista dedicado à música contemporânea, tocou com diferentes grupos nacionais e gravou múltiplos CDs com obras de compositores portugueses do séc. XX. Investigador nas áreas da Música Portuguesa e da criação musical, tem textos publicados em diferentes livros e revistas da especialidade. É compositor com obras para diferentes grupos instrumentais e vocais; lançou em 2019 o CD Histórias com um ciclo de obras suas.

João Castro Pinto

 

João Castro Pinto iniciou a sua actividade, como compositor e performer de música experimental, na segunda metade da década de 90. A sua produção situase entre os domínios da soundscape composition, live electronics improvisation, música electroacústica e arte radiofónica. É licenciado em Filosofia (Universidade Nova de Lisboa), estando a concluir um doutoramento na Universidade Católica Portuguesa, Escola das Artes – C.I.T.A.R., sobre a composição de paisagens sonoras. Tem apresentado o seu trabalho pela Europa, América e Ásia, em festivais e eventos como: INAGRM Banc d’Essai - Multiphonies 1617 (França), ICMC – International Computer Music Conference (EUA), Experimental Intermedia Foundation (EUA), Festival Poetronica (Rússia), ISCM – World Music Days Festival (Estónia), Visiones Sonoras (México), Espacios Sonoros (Argentina), Audio Art Festival (Polónia), Wien Modern (Áustria), SICMF – Seoul International Computer Music Festival (Coreia do Sul), Música Viva (Portugal), etc.. A sua música encontra-se publicada em editoras como: Miso Records (Portugal), Unfathomless (Bélgica), Hemisphäre (Austrália), Grimaces Éditions (Suíça), OtO (Japão), Triple Bath (Grécia), etc.

Luís Pipa

 

Luís Pipa, Pianista, professor de Piano e Música de Câmara e membro do grupo de investigação em artes do CEHUM na Universidade do Minho, nasceu na Figueira da Foz, Portugal. É Doutorado em Performance pela Universidade de Leeds, Master of Music in Performance Studies pela Universidade de Reading, e diplomado em piano com distinção pelo Conservatório de Música do Porto; estudou ainda na Academia Superior de Música e Artes Dramáticas de Viena (Áustria). Publica regularmente artigos sobre técnica, interpretação e pedagogia pianística em revistas nacionais e internacionais. Como pianista tem uma extensa carreira a solo, tendo ainda colaborado com grandes solistas, maestros e orquestras de renome. Orientou master classes de piano em numerosos países europeus e integra regularmente júris internacionais de concursos pianísticos. As suas várias gravações em CD abarcam um vasto repertório, incluindo algumas das suas próprias composições. Uma crítica do Piano Journal (2014) ao seu CD Portugal (DN, 2009) aponta Luís Pipa como um pianista de grande “profundidade, poder e nobreza” e a sua interpretação de obras de Vianna da Motta (CD, Toccata Classics, 2018) é descrita, na mesma publicação, com palavras como “sedutora”, “profunda e comovente”, possuindo “magnitude e delicadeza de expressão”. As suas últimas gravações em CD incluem ainda obras para piano de W.A Mozart (Tradisom, 2018), Clementi, Beethoven, Dussek e Reinecke (Tradisom, 2019), Phillip Scharwenka (Toccata Classics, 2020) e Óscar da Silva (Toccata Classics, 2020). É o atual presidente da delegação portuguesa da European Piano Teachers Association (EPTA-Portugal) e membro do Board of Trustees da EPTA internacional.

Luísa Costa Gomes

 

Luísa Costa Gomes (1954-) Nasceu em Lisboa. Licenciada em Filosofia. Começou a publicar nos anos oitenta do século passado e tem escrito romances, contos, peças de teatro, dramatur-gias, libretos, crónicas e guiões. Traduziu Duras, Stein, Jarry, Kleist. Fundou recentemente a sua própria editora, O Único e a sua Propriedade, onde publica edições diminutas das suas obras. Escreveu um livro de contos, Afastar-se, que espera edição na Dom Quixote em 2021 e traduziu outra obra-prima de Kleist, Pentesileia, que espera encenação no Teatro do Bairro neste mesmo ano. Ultimamente dedica-se à ilustração e à pintura.

Margareth Milani

 

Margareth Milani, Professora Adjunta da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR - Campus de Curitiba I - Escola de Música e Belas Artes do Paraná - EMBAP, desde 1994. Professora credenciada como colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Música (PPGMUS) Mestrado em Música da UNESPAR/EMBAP, desde 2019 e como professora permanente desde 2021. Coordenadora do Programa de Bolsas DIEUWERTJE MEIJER - EMBAP, desde 2011. Coordenadora do Curso de Especialização em Performance Musical 2020-2021 /UNESPAR EMBAP. Doutora em Práticas Interpretativas/Piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS/2016 com a tese “Percepções e concepções sobre corpo, gesto, técnica pianística e suas relações nas vivências de alunos de piano de dois cursos de graduação em Música”. Mestre em Execução Musical/Piano pela Universidade Federal da Bahia, UFBA/2008 com a dissertação “Prelúdios Tropicais de Guerra-Peixe: uma análise estrutural e sua projeção na concepção interpretativa da obra”. Especialista em Educação Musical/Piano pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, EMBAP/1997 com a monografia “Algumas reflexões sobre o ensino do piano”. Bacharel em Instrumento/Piano pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, EMBAP/1989. Suas áreas de interesse são: Piano/Performance; Práticas interpretativas; Corpo e gesto musical na construção da técnica pianística; Processos de prática deliberada; Processos criativos no ensino do piano.

Mariana Seiça
Mariana Seiça é designer e doutoranda no Programa de Doutoramento em Ciências e Tecnologias da Informação na Universidade de Coimbra. A sua investigação foca-se no uso do som como ferramenta de comunicação e exploração estética, temas que também explora ao desenvolver aplicações artísticas fora do âmbito académico. Procura, assim, incorporar o seu entusiasmo por formas musicais, viajando entre áreas como a Sonificação, Interação Humano-Computador, Design de Som e Música Computacional.
Miguel Bandeira Duarte
É docente Professor Auxiliar na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAADUM) e Diretor do Museu Nogueira da Silva – unidade cultural da Universidade do Minho desde 2015. É Membro investigador do Lab2PT – Laboratório de Paisagens, Património e Território. Licenciado em Design de Comunicação (FBAUP/1994) é doutorado em Belas Artes: Desenho (FBAUL/2016) com a tese O Lugar e o Objeto como circunstância do Esquisso, financiada pela FCT. Foi editor da revista PSIAX e coordena o Estúdio UM desde 2008.

Mohammed Boubezari

 

Mohammed Boubezari é investigador da Universidade Lusófona de Lisboa. Doutorado em arquitetura pela Universidade de Nantes, opção em ambiências arquitetónicas e urbanas. Coordenador na Parque EXPO do estudo do PDAU de Argel de 2013 a 2017, com uma visão para 2015-2035. Chefe de projetos para a preparação de operações de reabilitação da medina de Meknes, em Marrocos, para o Banco Europeu de Investimento. Ele tem colaborado em várias investigações, em particular sobre a sociabilidade mediada no início das práticas da Internet. Trabalhou sobre o conforto sonoro em ambiente habitado, cuja tese de doutoramento foi publicada. Depositou uma patente para a qual desenvolveu um método preditivo de representar a paisagem sonora durante vários anos, no laboratório CAPS-IST, como investigador responsável, financiado pela FCT. É consultor internacional de paisagem sonora, foi consultor até fevereiro de 2019 da Wilaya de Argel (Governo civil) e do CNERU na questão do plano de Argel e da frente marítima da capital argelina.

Nils Meisel

 

Nils Meisel (Münster, Alemanha, 1981). É artista de som e sound designer residente no Porto.
Doutorando em Arte Contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, Mestre em Sound Design pela College of Arts, University of Edinburgh, Licenciado em Som e Imagem, com especialização em som, pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.
É co-fundador das oficinas Collected Sound Fragments — oficinas de som dedicada à gravação e criação de paisagens sonoras, destacando-se as oficinas no museu MAAT (Lisboa), Faculdade de Ciências e Tecnologias da U. Nova (Costa da Caparica) e Oficinas do Convento (Montemor-o-Novo).
Trabalha frequentemente como compositor musical e sound designer para projetos de teatro experimental e cinema, destacando-se Verdade ou Consequência Teatro Experimental do Porto (2018). 433- Space Opera — O-Team (2017), Os Desaparecidos — O-Team (2015). Columbus (2017) — Curta metragem experimental.
Cofundador da editora portuense Amateur e do coletivo artístico Apocalypse Hotel. Está ativamente envolvido em vários projetos musicais com álbuns editados, entre os quais se destacam: Preto Marfim (electrónica experimental), Sereias (Punk Rock), Lonzdales’s Fantasy (hip-hop experimental, banjo, beats) e 10.000 Russos (Rock psicadélico), contando ainda com um projeto a solo: Fusco.

Pedro Martins

 

Pedro Martins é doutorado em Engenharia Informática, Mestre em Informática e Sistemas e Licenciado em Matemática, com especialização em Computação, pela Universidade de Coimbra. Os seus principais interesses de investigação encontram-se nas áreas de Criatividade Computacional, Visão por Computador, Arte Computacional, Sonificação e Arte Sonora Digital.
Tem participado em diversos projetos de investigação (internacionais e nacionais) e na organização de eventos científicos e artísticos nas suas diferentes áreas de interesse. Desempenha funções de reviewer em revistas internacionais das áreas de Processamento de Imagem, Visão por Computador e Multimédia, como IEEE Transactions on Image Processing ou Journal of Visual Communication and Visual Representation.
Atualmente, é Professor Auxiliar do Departamento de Engenharia Informática e no Colégio das Artes, ambos da Universidade de Coimbra. É também investigador do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra e o atual Coordenador da Licenciatura em Design e Multimédia.

Ricardo Iván Barceló Abeijón

 

Guitarrista, docente, compositor e investigador. É doutor em Música pela Universidade de Aveiro e mestre em performance pela Escola Superior de Música e Dança de Roterdão, tendo-se formado a nível de licenciatura no Real Conservatório Superior de Música de Madrid. É membro do Núcleo de Investigação Musical do Grupo GIARTES-CEHUM, da Universidade do Minho. Recebeu os prêmios de guitarra “Alirio Díaz” (Sevilha, 1987) e o da Sociedad Estatal del V Centenario (Madrid, 1990). Foi laureado no Concurso Hispano-Luso de Composição de Guitarra Clássica “Ciudad de Badajoz”, em 2006, pela sua obra a solo Máscaras. É autor dos livros La Digitación Guitarrística, Adestramento Técnico para Guitarristas (Real Musical) e O Sistema Posicional na Guitarra (NEA). As suas composições para guitarra e música de câmara foram publicadas por Real Musical, Carisch, Lemoine, Diputación de Badajoz e AvA. É coautor da primeira tradução para castelhano do Método para Guitarra, de Fernando Sor (Labirinto), e do livro Canto para tocar. Toco para cantar (Diego Marín). Tem publicado vários artigos em revistas especializadas, como Sexto Orden, Il Fronimo, Roseta e Soundboard, entre outras. Mantém atividade artística a nível internacional como solista de guitarra, e também integrando conjuntos musicais. Gravou os CDs Por las calles de Maldonado, Aromas de Sefarad, Máscaras e Música Latino-americana del siglo XX para Guitarra. Participa regularmente em conferências sobre pesquisas relacionadas com a história e técnica da guitarra, em júris de diversos concursos, e como docente em masterclasses. É diretor artístico do Festival Internacional de Guitarra de Maldonado e da Orquestra da UMinho. Atualmente é Diretor do Departamento de Música do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho, desempenhando também funções docentes no mesmo Departamento.

Rodrigo Paglieri

 

Rodrigo Paglieri nasceu no Chile, viveu no Brasil de 1988 a 2018, e atualmente reside em Portugal onde é Professor Auxiliar Convidado no curso de Artes Visuais da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho. Desde 2019 Paglieri é Doutor em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de janeiro - PPGAV/EBA/UFRJ. Em 2018 Paglieri residiu em Barcelona onde desenvolveu sua pesquisa na Universitat de Barcelona como bolsista da Capes. O artista/pesquisador é Mestre em Poéticas Contemporâneas pela Universidade de Brasília - UnB desde 2006 e graduou-se como Bacharel em Artes Visuais também na UnB em 1998. Paglieri tem desenvolvido seu trabalho em duas direções; uma para fruição em galeria com produção de objetos acionados por mecanismos e video-instalações, e outra de intervenção urbana, voltada para espaços públicos. Em 2014 abre sua pesquisa artística/teórica na direção da caminhada como uma prática artística a partir dos processos sócio-políticos que se dão na paisagem e do mapa, isto aliado a sua permanente investigação sobre o uso da tecnologia no fazer artístico. A caminhada além de ser o foco da investigação poética na realização dos últimos trabalhos, foi, também, o objeto central da sua pesquisa de doutorado. Desde 1998, tem realizado exposições individuais; concebido, participado e organizado, inúmeros eventos, tais como: Exposições Coletivas, Workshops, Cursos, Aulas Públicas e Conferências. Recebeu prêmios e distinções estando representado em instituições e coleções privadas. Como professor do ensino superior, atua desde sua formação, como Professor Convidado em importantes Universidades Federais, nomeadamente Universidade de Brasília e Universidade Federal do Rio de janeiro e em respeitadas universidades particulares.