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História


MUSEU NOGUEIRA DA SILVA/Universidade do Minho

(…) Todos nós temos, uns mais, outros menos, o gosto de coleccionar. Esse gosto começa quase sempre na infância, quando se juntam os primeiros selos; aperfeiçoa-se na juventude com objectos mais variados, desde os bilhetes postais aos troféus desportivos; e sublima-se na maturidade, em que procuramos reunir peças antigas e de arte, testemunhos de um passado que são, afinal, pequenas páginas da história do mundo.
Esse gosto não me tocou grandemente na meninice; mas levou-me mais tarde a coleccionar algumas obras de arte (…).
António Nogueira da Silva, 1968

   
 


António Augusto Nogueira da Silva

Foi com este espírito que António Nogueira da Silva (1901-1976) entregou, em 1975, por testamento, a sua casa com jardim e um conjunto de importantes obras de pintura, escultura, mobiliário, ourivesaria, vidros, tapeçaria, tecidos e porcelanas, à Universidade do Minho.
Figura bracarense ligada à burguesia comercial e financeira da cidade, de invulgar generosidade e com preocupações sociais que o seu testamento confirma de forma única, contribuiu para o enriquecimento da cidade com a realização de obras patrimoniais e de âmbito social como: o bairro Nogueira da Silva e a sua escola, a conclusão do templo dos Congregados, o legado da Casa da Sorte aos funcionários, o contributo para a Universidade Católica e esta casa, hoje Museu.
(…) A sua exemplaridade cívica mereceu várias medalhas da Legião Portuguesa, 1938, 1939, 1947 e 1959, e o título de Camareiro de Honra dos papas João XXIII, 1960, e Paulo VI, 1963, e de Grande Oficial da Ordem de Benemerência, 1964, ano em que recebeu o título de Cidadão Honorário e a Medalha de Ouro da Cidade de Braga.(…) Paulo Henriques, 2012

 


O Edifício

Coube ao arquiteto Raul Rodrigues de Lima (1909-1979) elaborar o projeto desta residência cujo programa contemplava principalmente necessidades sumptuárias de representação e aparato público.
A escolha do arquiteto foi acertada, autor de numerosos projetos de edifícios públicos como o Cineteatro Cinearte, Lisboa, 1937, três pavilhões para a Exposição do Mundo Português, Lisboa, 1940, o Cineteatro Micaelense, Ponta Delgada, 1951, o Cinema Monumental, Lisboa, 1951, e edifícios institucionais do Estado, dos quais se destacam o Palácio da Justiça do Porto, 1961, e o da Póvoa do Varzim, 1965.
Tal como sucedeu a outros arquitetos modernistas, as suas primeiras obras revelavam uma estética funcionalista que se ajustou, a partir de 1940, a compromissos nacionalistas, convocando morfologias e ornatos castiçamente portugueses que marcariam o gosto oficial do Estado Novo.
Esta situação está bem presente no edifício do Museu Nogueira da Silva. Paulo Henriques, 2012
O interior tem sido adaptado, ao longo do tempo, à sua nova função museológica abrindo espaços para exposições temporárias, auditórios e para a exposição permanente organizando os espaços por colecções – Sala da Porcelanas e Recâmara com os marfins e as pratas e por épocas – a Sala Romântica, a Sala da Pintura Antiga e o Salão Nobre.

   
   
   
   

Museu e Jardim
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